sexta-feira, 30 de maio de 2014

Agostinho Carrara do dia



Sóbrio e acrobático. 
Sim, copiei do instagram sem a menor vergonha na cara.
E não, eu não tenho o menor problema com o fato de estar usando três itens diferentes com estampa de coração AND um par de óculos no mesmo tema, que fiz o favor de não incluir na foto. Heh.


Jeans C&A
Tênis Adidas (uhhhhh)
Camiseta Marisa
Suéter C&A
Piso horroroso da ~repartição~

(01 vontade louca de chamar de denim, sneakers/trainers, t-shirt e jumper, mas me controlei)

segunda-feira, 26 de maio de 2014

navy (só que não) do dia

Eu sempre tive aflição de branco com branco e preto com preto. É quase impossível acertar o tom. Sabe quando a luz bate e um preto parece cinza e outro preto parece vinho? Quero morrer de catapora quando vejo num espelho ou numa foto que errei as cores.

De modo que nesse dia eu fiz a corajosa e taquei uma camisa off-white com uma blusa branco-omo e saí bem feliz, ouvindo o.dia.inteiro. que minha camisa parecia suja.

É MEMO?

Off-white com branco é tipo a combinação mais idiota da galáxia, mas acabei achando maneiro. Aí fotografei numa luz incrível (banheiro), e nem dá pra notar.

Comprei essa camisa e uma irmã gêmea de barquinhos no mesmo dia, apenas para fins de fazer combinações navy, especialmente com uma sapatilha vermelha e azul que eu tenho, que obviamente não coloquei nesse dia porque sou meio burrinha.




Jeans Renner (Marfinno)
All Star
Camisa Renner
Suéter Luigi Bertolli

quinta-feira, 22 de maio de 2014

quarta-feira, 21 de maio de 2014

para sempre vintchy um




Eu sei que ninguém vai acreditar nisso, mas estou tentando reviver este blog atendendo a pedidos. É sério.

Bom, eu disse que pra isso eu tinha que contar uma história, mas essa história vai ficar pra depois DE NOVO, porque agora eu quero reclamar muito nas rede social sobre, ó que difícil, a Forever 21.

Vou começar na pedância: eu fui nessa loja outras vezes, na Europa. Pra quem nunca ouviu falar a história, minha mala foi perdida entre o Brasil e a Irlanda e eu cheguei sensualizando sem roupa nenhuma pra passar vários dias. A solução? Penney's, a irmã irlandesa da Primark. Mas nem só de roupas de menos de 10 euros vive um guarda roupa e toda menina brasileira deslumbrada sonhava em pisar na Topshop, Urban Outfitters, Accessorize e Forever 21, eu incluída. O problema, na Irlanda, é que eu fui na Forever 21 assim que saí de uma loja chamada Dunnes, que era o paraíso da estampa, e eu nem gostei tanto assim. Não sou a maior fã de candy colors, tecido levinho e esvoaçante, color block, e era o que tava na moda no fim daquele verão. Não comprei nada.

Masssss provei muito. Como toda loja nova em que a gente entra, fica aquela dúvida de "que número será que eu uso aqui?". E tinha sempre uma pessoa pronta pra ajudar. A pessoa que controlava o provador também era super simpática, a loja toda com funcionários educados. Uma loja bonitinha e divertida de se visitar.

Aí eu fui pra Londres e nem todas as Penney's do mundo poderiam me preparar pra Primark da Oxford Street. Nunca saí de uma loja com uma sacola tão grande até aquele momento. Era amor. E por mais que H&M tenha ficado num segundo lugar bem próximo na escala de amor e de compras, nada poderia abalar o que eu sentia na Primark. E o melhor: eu via as ~blogueiras ricas~ postando Primark como se fosse Chanel e chorei limão ao ver que era possível comprar coisas bonitas por 2 libras. A maioria resiste até hoje, eu juro.

E num mundo improvável, em que eu não gostei de nada nas lojas de departamentos dos sonhos, entrei na Forever 21 já sem esperança. Minha.Santa.Rita.do.Passa.Quatro. Eu queria tudo. Foi uma coisa tão enlouquecida que até o menino do sexo masculino que estava comigo falou que ia comprar uma coca e dar um tempo na livraria lá fora, pra evitar a fadiga de me ver chorando limão pra tudo quanto era peça da loja. Falei pra moça que eu gostava de Hello Kitty e ela me levou numa área que tinha TUDO estampado de HK, carreguei os bracinhos e levei meia loja pro provador, um dos mais bonitos que eu já vi, com uma musiquinha boa, com luz boa, tudo bom. Fiz um intenso trabalho de escolha pra sair de lá com apenas 5 itens e feliz da vida.

Quando anunciaram que a loja vinha pro Brasil, eu fiquei emocionada. Lógico que tava mirando na loja da Oxford Street e tal, mas consciente de que pudesse ser mais pra do Jervis Shopping Centre. Ainda assim, eu tinha esperanças de reviver o amor no coração.

Sabendo da muvuca que se instalou no Morumbi Shopping por causa dessa lujinha, nem fiz muita questão de viajar pra isso. Mas quando a oportunidade de ir a São Paulo por outras razões apareceu e, sendo esse shopping ~do lado~ do casa (em termos), eu me programei pra chegar com o shopping abrindo. Evitar fila tanto na entrada quanto no provador e etc, aquela vibe guerra que atinge as mulheres em lojas supostamente baratas e coisa e tal. 

Vinte pras dez da manhã de um sábado, já tinha doida lá na frente se fotografando e fazendo fila. Eu só queria um frapuccino (por isso tava lá TÃO cedo) e segui meu caminho. Na loja mesmo eu entrei ali por 10:20h e, meu deus, o caos já estava em andamento.

Primeiro que fica uma fita na porta, com dois seguranças MUITO mal educados, que me encostaram (pfv, avisa com a garganta, mas não me encosta?) pra dizer que eu não podia entrar na loja com o bendito frapuccino na mão. Isso só acontece em lojão do centro da cidade aqui naonde eu moro, sabe? Fiquei com vontade de dar meia volta e ir gastar dinheiro na Renner, mas pensei "já que vim aqui de madrugada pra isso, vamo perseverar". Acabei minha bebidinha e voltei pra lá. Um milhão de mulheres entupindo araras como se atrapalhar a locomoção alheia fosse a melhor forma de garantir tudo pra si. E nada era especial. Um monte de tricô gordinho em tom pastel, um monte de estampa tribal, um monte de candy color (ainda), um monte de roupa em malha que você SABE que vai torcer a costura assim que for lavada em cores que eu não conseguia compreender, um monte de cotton (QUE.ANO.É.HOJE?), meias-calça tamanho único (pfv), uma coisa assim bastante esquizofrênica. Não gostei de nada e tava pronta pra sair deprimida, quando vi a escada que levava pro andar debaixo. Desci.

Um mezanino ou sei lá o que era aquilo cheio de roupa de... balada? Sei lá o que era aquilo. Tudo feio, mal costurado, cores horrorosas, um pesadelo. No meio disso, funcionários carregando seu peso em roupa e esbarrando em todo mundo, sem um pedido educado de licença, sem pedido NENHUM. 

Comecei a passear pelo andar que lembrava um pouco a imagem que eu tinha na cabeça. Estampas, cores que não doíam nos olhos, coisas diferentes das que a gente vê em qualquer loja em que a gente pise. Mas os preços... Tudo caro. Quer dizer, pra alegria que a gente espera de uma loja em que um jeans custa 10 libras, um suéter custa 15 e tal. Mas peguei lá três ou quatro pecinhas e fui pra fila do provador. Cheguei lá dentro e era igualzinho ao que eu lembrava e eu achei que era a hora do amor. Mas eu comecei a escutar a moça do provador falando com as outras meninas que estavam provando e, gente, que estupidez desnecessária. Você mal abre a porta da sua cabininha e já é bombardeada pelas perguntas: gostou? vai levar? dá pra sair porque não pode ficar matando tempo aqui no corredor? assim, bem suave mesmo. Mães esperando filhas e ouvindo que estavam atrapalhando. Amigas tentando olhar as peças das outras e ouvindo que estavam atrapalhando. Um horror.

Eu entendo que a loja esteja cheia, que as pessoas percam a paciência nas filas, mas os funcionários têm que ter jogo de cintura pra não acabarem com a sua vontade de ir à loja já na primeira experiência.

Na hora de sair do provador, não tinha ninguém pra pegar minha ficha e o que eu ia devolver, fiquei esperando. Uma senhora parou atrás de mim e também ficou esperando. Uma menina passou na frente de nós duas, saiu jogando as roupas todas, cabides, e prontamente uma funcionária apareceu pra atender, sem tomar conhecimento da fila que se formava. Eu e a senhora reclamamos, porque ficamos ali quase cinco minutos esperando e a funcionária disse que não podia fazer nada. Uma fofa. 

Larguei tudo lá e estava saindo da loja completamente frustrada, quando vi o suéter do começo do post. Faz tempo que eu quero uma blusa de gatinho e a quantidade de tempo que minhas coisas levam pra chegar da China me desanimam e eu acabei não comprando. Aí achei esse aí, SOZINHO, perdido no meio de um monte de blusa horrorosa. Provei no meio da loja mesmo, porque nem morta que eu entraria no provador de novo. Muito menos por causa da fila que por causa do atendimento. Serviu e era BEM quentinho. Pensei por um minuto na idiotice que era dar dinheiro pra uma loja tão ruim e pesei na balança de quanto eu queria a blusa. Fui pro caixa, que não tinha fila - não era surpresa nenhuma. Depois de sofrer no processo todo, só paga o absurdo que as coisas custam quem é deslumbrada ou imbecil. Me encaixo no segundo grupo. 

Fui atendida pela caixa mais mal humorada da história e, pelo exorbitante preço de 85 reais e uns quebrados, a blusa era minha.

Passei mais algum tempo no shopping, o suficiente pra notar uma sacola amarela na mão de 8 em cada 10 mulheres enfiadas lá dentro. E as que não estavam com sacolas perguntavam pras que estavam onde era a loja e se valia a pena mesmo. Quando perguntaram pra mim, fiz a minha parte e disse que era uma porcaria e eu só comprei porque eu não tenho juízo. E agora tô aqui gastando preciosas horas da minha noite pra dizer: economizem na roupinha e comprem uma passagem de avião. Vão numa das lojas do hemisfério norte. Se você não gostar de nada, dê meia volta e vá ver a paisagem. Se gostar, saiba que foi atendida com respeito e pagou um preço justo.

Porque enquanto a novidade durar, o shopping pode ficar forrado de sacolinhas amarelas. Quero ver daqui um ano, competindo com a experiência das grandes redes já estabelecidas e com o aliexpress de todo dia quanto tempo essa estupidez dura sem prejuízo pra lujínea.

Fica aqui minha dica de amiga pra vocês :P

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

♥ flamingos ♥

Meu irmão me deu esse belíssimo cardigã depois de eu dar um belíssimo chilique dentro da loja, porque AIMEUDEUSDOCÉU, eu não tenho nada com estampa de flamingo ainda. 

Felizmente a família toda tá de acordo com essa vibe Agostinho Carrara ♥

Teve um tempo na minha vida em que eu usava apensamente preto e azul marinho. Quando esse tempo passou, eu fiquei com muitas dificuldades de usar preto de novo. Essa bela alpargatinha é meu primeiro sapato preto EM ANOS, tô tentando muito reduzir a quantidade de cores num mesmo outfit.


tem ângulo mais medonho que esse pra tirar foto?




Jeans colorido Marisa 
(hahahha vou começar escrever ~calça comprida~, ingoal blogueira de moda rica)
Alpargata Morgana Reis
Camiseta que tá invisível pela qualidade incrível da foto Penney's
Cardigã Luigi Bertolli

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Agostinho Carrara do dia


Ultimamente, quando eu tenho ânimo de fotografar minha própria roupa, é pra postar no instagram. Obviamente não é um ~instagram de moda~, mas sempre que acontece, eu posto o Agostinho Carrara do dia. 

♥inspiração♥

Com essa onda de calça estampada, meu guarda roupa está mais MADNESS do que nunca. Se eu praticamente só tinha partes de cima estampadas, fica meio complicado usar essas calças com peças lisas por motivos de: não possuo. 

Normalmente, eu odeio estampa de onça, porque NÃO.COMBINA.COM.NADA. Nem adianta, gente. Essa coisa horrível não tem salvação, fica medonha com tudo. Aí alguém foi lá e tirou os marrom tudo e ó que simpático? Aí fiquei me perguntando como *discretar* uma onça. Até que ontem eu vi essa belíssima camiseta no supermercado (hhahahahaha gente como a gente) e, se tem uma estampa que eu amo, essa estampa é pop art. ANTES DE SER TENDENÇA. Comprei mais uma nessa ~coleção~ do Carrefour hahahaha. O bom é que é baratchinho.

Olhei a camiseta e comprei imediatamente. Cheguei em casa e separei a calça e o cardigã amarelo, achei que nasceram uns pros outros, taquei um tênis cinza junto e tcharam, tô pronta.

Como eu disse no instagrão: se é pra andar colorido de bicicleta pra ficar visível, então vamo ficar visível direito, né?

Jeans Renner
All Star
Camiseta Tex Carrefour
Cardigã Zara

quinta-feira, 25 de abril de 2013

coleções C&A

Não sei se estou lembrando certo, mas com as últimas coleções assinadas da C&A - 284, Santa Lolla, Carina Duek, Isabella Giobi, Anne Fontaine - eu achei que ia falir.

Principalmente na 284, que eu sempre gosto da vitrine (e no fim, tenho só uma camiseta) e Carina Duek, por causa das estampas.

No fim das contas, eu não gostei de muita coisa, o que eu gostei tinha acabado quando eu cheguei, a modelagem não me caía bem ou estava caro demais.

Eu vejo meninas mais gordinhas felizes com essas coleções por causa da numeração estendida, porque vestem melhor, porque o tecido é melhor e tudo mais. Mas eu tenho um tipo de corpo difícil e essas coleções ficaram impossíveis pra mim. Acertava na cintura e não funcionava no quadril. Fechava no busto e ficava gigante no ombro. Vestidos cuja cintura ficava no meio da linha do bumbum e pra acertar, faziam um volume horrível na parte de cima do corpo. Tecidos que pareciam ter saído diretamente da reciclagem.

No fim, acabei comprando UMA peça, da Anne Fontaine.

Santa Lolla nunca me encanta muito, nem na própria loja. Acabo nem indo conferir. O que eu gostei da 284 acabou voando. Provavelmente era alguma coisa de caveira hahaha. Da Carina Duek eu tenho impressão que gostei das calças com zíper na barra, se é que eu não estou confundindo. Me apaixonei por um vestido que parecia lindo nas fotos, mas tinha um tecido pavoroso ao vivo. Acabei não comprando nada. Isabella Giobi me conquistou em algumas estampas, mas de novo, a modelagem estava impossível pro meu tipo de corpo. Estou sonhando que sobrem as calças amarelas de florzinhas até a remarcação, que se eu vou ter que ajustar, só assim pra valer o preço.

No dia do lançamento da Anne Fontaine eu considerei nem ir. Não gostei das fotos do preview e, apesar de eu ter passado da hora de me vestir como adulta, confesso que não gosto.

Mas peguei lá toda a minha boa vontade e fui. E amei. Eu sou a louca da camisa branca e não imaginava que essas seriam realmente bonitas, caimento ÓTIMO, e o tamanho grande. Eu uso 46/48 no busto pra camisas e nessa coleção as 44 fecharam naquele botãozinho crítico, sabe? Fiquei em dúvida entre esta (mas branca):



e esta, que não é exatameeeente uma camisa:


Acabei comprando a segunda, porque o caimento era uma coisa inexplicável e as manguinhas são levemente bufantes perto do pulso e eu achei que tinha um ar assim, meio medieval.

Achei que os preços estavam muito bons. Ultimamente camisas estão custando uma fortuna e praticamente todas nessa coleção estavam R$69. Achei bem digno.

Provei uma camisa que não encontrei no lookbook e também achei linda. Só não comprei todas porque estou tentando ser rica de novo e achei melhor escolher só uma. De repente eu dou sorte na remarcação, né?






A calça também é da coleção, é aquela de lã cinza. Achei linda, mas minha alergia mal permitiu que eu ficasse com ela o suficiente pra tirar a foto.

*****

Tomara que nos próximos meses sejam menos coleções assinadas. A loja que eu fui já nem tem organização pra entender qual arara tem o que. E haja dinheiro pra comprar essas peças que você mal tem meia hora pra decidir mesmo que quer.

Fico feliz que nesse carnaval todo eu tenha conseguido comprar apenas uma peça!